- Os cães de avalanche

Quando se pensa nestes cães em geral se lembra dos grandes São Bernardos que ganharam fama por salvar viajantes perdidos nos Alpes. O mais famoso de todos os são bernardos é até hoje considerado um “cão herói” na Suíça, “Barry” viveu durante o século XIX e durante dez anos salvou mais de 40 pessoas nas montanhas. Certamente muitas outras raças, incluindo berneses e pastores alemães são utilizadas para este trabalho em diferentes partes do mundo, especialmente em estações de esqui, muitas delas tem equipes treinadas de cães de avalanche prontas para agir em caso de acidentes com esquiadores.
- Os cães de salvamento na água

O cão de salvamento aquático realiza funções de salva-vidas no mar, lagos e rios, também pode puxar pequenas embarcações encalhadas ou contra a correnteza e é utilizado como sentinela durante espetáculos náuticos, às vezes é utilizado para passagem de cabos de sustentação durante inundações. O cão pode levar uma bóia a quem está se afogando ou arrastar para a margem uma pessoa inconsciente ou enfraquecida. O cão pode auxiliar um salva vidas humano ou resgatar sozinho uma pessoa.
- Os cães de escombros

Os profissionais da área afirmam que o trabalho do cão nestes casos é indispensável. Os cães de escombros devem trabalhar sem se perturbar com o barulho gerado por máquinas como tratores e de sirenes que com certeza estarão presentes em grandes quantidades na ocasião de um desmoronamento causado por terremoto, incêndio, explosão ou deslizamento de terra. Pastores alemães,Labradores e golden retriever são as raças mais utilizadas mas obviamente não são as únicas, pastores belgas, cães-lobo tchecoslovacos, berneses e até pit bulls são utilizados para esta função ao redor do mundo.
- O cão discípulo
Esta é uma categoria de cães de salvamento quase extinta atualmente. Também chamados de cães de busca de feridos, os cães discípulos constituem uma classe praticamente desconhecida , estes cães, eram soltos após uma batalha para percorrer o campo em busca de sobreviventes feridos que de outra maneira seriam deixados para morrer. Os cães discípulos percorrem o campo e diferenciam os mortos dos feridos e, quando encontram um ferido levam para os outros soldados um objeto que pertencecente à pessoa ferida para avisar às tropas de que encontraram alguém.
Os primeiros a treinar cães para esta função foram os egípcios. Os europeus só começaram a treiná-los no final do século XIX quando o belga Van de Putte criou a primeira empresa do cão discípulo no continente, outros países o imitaram depois. A última grande atuação desses cães se deu durante as duas guerras mundiais do século XX.
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